Evento «CPLP: Diáspora e Juventude em Portugal 2023 - Participação, desafios e oportunidades» - Evento «CPLP: Diáspora e Juventude em Portugal 2023 - Participação, desafios e oportunidades»

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Evento «CPLP: Diáspora e Juventude em Portugal 2023 - Participação, desafios e oportunidades»

Secretário de Estado do Desporto e da Juventude ouve soluções e recomendações de jovens da diáspora

03/07/2023

Começou hoje, dia 3 de julho, o primeiro dia de trabalhos do evento Evento «CPLP: Diáspora e Juventude em Portugal  2023 - Participação, desafios e oportunidades», uma organização do IPDJ, com o apoio da Câmara Municipal de Espinho.

Vítor Pataco, na qualidade de Secretário-Geral da Conferência de Ministros da Juventude e do Desporto da CPLP e Rui Oliveira, Secretário-Geral do Fórum da Juventude da CPLP deram as boas-vindas a todos/as presentes nesta iniciativa, que fomenta o diálogo e a interação entre jovens e organizações da juventude dos países da CPLP que residem ou estudam em Portugal.

Seguiu-se a intervenção da Professora Doutora Carolina Jardim, da Universidade do Minho, sobre «A realidade dos jovens da diáspora CPLP em Portugal».

Os/As jovens participantes juntaram-se em grupo para elaborar um conjunto de propostas e recomendações em torno do tema «Perspetivas das/os jovens da diáspora da CPLP em Portugal».

Nesta ocasião, guiados pelos facilitadores, puderam fazer uma viagem interior individual, avaliar o seu percurso, os principais obstáculos e limitações. No decorrer dos trabalhos verificaram que partilhavam as mesmas dificuldades, nomeadamente, de integração com os colegas portugueses e mesmo entre pares e o sotaque.

Em pequenos grupos representativos de países diferentes e através de uma matriz, refletiram sobre os principais desafios dos jovens da diáspora em Portugal, tendo em conta a Declaração de Lisboa +21 e pensar em soluções e recursos práticos para a resolução dos desafios sentidos.

O trabalho de reflexão que os/as jovens tiveram durante o dia foi apresentado e discutido com João Paulo Correia, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Georgina Vieira, representante da Presidência Angolana Pro Tempore da CPLP, Maria Manuel Cruz,  Presidente da Câmara Municipal de Espinho e  Vítor Pataco, Presidente do IPDJ.

Os/as jovens apontaram como uma das dificuldades sentidas, a falta de assistência aos/às jovens recém-chegados/as, o preconceito racial que reflete na procura de habitação e de emprego digno, tendo em conta formação que possuem. Consideram que não há igualdade na educação em termos de propinas e na regularização de documentos.

As soluções encontradas pelos vários grupos passam pela área política, no sentido de pressionar os estados-membros a cumprir os compromissos estabelecidos, aumentar o orçamento para a área da juventude, a desburocratização de procedimentos, aumentar as bolsas de estudo, permitir a autonomia consular para facilitar a regularização dos documentos, com filiais em várias cidades, simplificação do arrendamento juvenil, criação de uma entidade de apoio a jovens recém-chegados e parcerias entre instituições e associações para dar apoio, em termos de alojamento, transportes.

Em termos de emprego, as soluções apresentadas passaram pela criação de fundos autárquicos para apoio de projetos jovens empreendedores, de uma quota que promova a empregabilidade da população migrante; bolsas de incentivo à formação profissional; encontros ou feiras de empregabilidade para a comunidade migrante e incentivos a empresas criadas por esta comunidade.

Outras soluções passam pelo reforço dos intercâmbios interculturais entre estados-membros da CPLP, organizar eventos para divulgar a CPLP e consciencialização do mérito através de worshops.

João Paulo Correia referiu que gostaria que Portugal continuasse a ser considerado como um país acolhedor, porque precisa muito de uma comunidade migrante forte. Em relação ao processo de legalização compreende, que tem como consequência, o sentimento de acolhimento.

Quanto à ação social no ensino superior, nomeadamente o alojamento estudantil, o Governo está a fazer um esforço para solucionar este problema e no respeita à habitação admite que é um problema que atravessa, agora, todas as gerações.

Em termos de acesso ao mercado de trabalho, admite que se manifesta mais na comunidade emigrante. No entanto, o número de jovens NEET (não em emprego, educação ou formação), tem vindo a descer, tal como o abandono escolar e regista que o número de jovens a frequentar o ensino superior está a aumentar.

Todas estas tendências são ótimos indicadores sociais, mas ainda é preciso melhorar a integração social e, por isso, quisemos fazer este momento para ouvir, de viva voz, os vossos principais problemas, rematou. Deixou o desafio para a criação de uma associação que represente estes jovens, para fazer valer a sua força perante o Estado.

 

Atualizado em: 05/07/2023

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