Abertas candidaturas para organizar ações de voluntariado Jovem «Namorar com fair play» a partir de dia 14 de fevereiro

O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) abre dia 14 de fevereiro, candidaturas para entidades que pretendam organizar atividades no âmbito da ação de voluntariado jovem «Namorar com fair play» que se propõe desenvolver ações promotoras da prevenção da violência no namoro através da educação interpares.

O «Namorar com fair play» é uma ação de voluntariado em que as atividades são coordenadas por associações juvenis, ou outras sem fins lucrativos, e decorrem em estabelecimentos de ensino ou junto de outras entidades que trabalham com/para jovens, a nível nacional. Desde há cinco anos, a ação de voluntariado jovem «Namorar com fair play» envolveu mais de 500 jovens voluntários/as em 356 ações.

Os objetivos do «Namorar com Fair Play» visam:

• Promover a efetivação do direito à igualdade e inclusão social de todos/as os/as jovens, combatendo a exclusão social de todas as formas de desigualdade e discriminação;

• Prevenir a vitimização de jovens e a violência com base nas desigualdades de género;

• Combater a violência no namoro;

• Sensibilizar os jovens para a igualdade de género como parte integrante dos Direitos Humanos;

• Sensibilizar os/as jovens para as questões relacionadas com a identidade de género;

• Eliminar estereótipos de género promovendo uma cultura de não-violência;

• Promover a cidadania participativa.

As áreas de intervenção são:

• violência no namoro;

• igualdade de género e direitos humanos;

• estereótipos de género;

• discriminação de orientação sexual e de género.

Segundo dados do Estudo Nacional em Contexto Universitário da Associação Plano i para a Igualdade e Inclusão, apresentado em 2022, 53,1% dos/as que responderam ao questionário disseram que já tinham sido sujeitos a pelo menos um ato de violência, em concreto 53,2% das mulheres e 53,6% dos homens. Segundo os dados, 32,4% dos participantes já praticaram pelo menos um ato de violência no namoro, desdobrando-se em 32,2% das mulheres e 34,6% dos homens.