notícia

«Não seja bully de bancada. Não ensine ninguém a ser»

A campanha pretende dissuadir modelos que levam à perpetuação de comportamentos violentos e discriminatórios.

01/09/2023

No dia 1 de setembro, arrancou a segunda época da campanha #NãoSejaBullydeBancada, cujo objetivo principal é erradicar comportamentos pouco éticos e violentos de pais/mães e encarregados/as de educação no desporto, levando à dissuasão de modelos que levam à perpetuação atos violentos e discriminatórios.

Todos/as nós temos o dever de contribuir para a divulgação desta campanha, em nome de um bem maior: a promoção de um desporto que seja fonte de respeito, ética e fair-play, levando esses ensinamentos para a vida.

Um dos impactos essencial da prática desportiva de crianças e jovens está relacionado com o seu potencial enquanto ferramenta para o desenvolvimento de cidadania. Além dos benefícios de cariz biológico, psicológico e social que promove nos/nas praticantes, o desporto é também contexto e motor para o desenvolvimento de valores pessoais, interpessoais e cívicos, essenciais para uma cidadania plena e socialmente consciente por parte das crianças e jovens e futuros adultos/as.

O desporto proporciona experiências únicas, dificilmente promovidas noutros contextos, permitindo às crianças e jovens a vivência e assimilação de valores e competências determinantes na formação do seu carácter, tais como a responsabilidade, o respeito, a tolerância, a determinação, a justiça ou ainda a capacidade de lidar com a frustração e com a adversidade.

Esta campanha resulta de uma parceria do Instituto Português do Desporto e Juventude, com a Federação de Andebol de Portugal, a Federação Portuguesa de Basquetebol, a Federação Portuguesa de Futebol, a Federação de Patinagem de Portugal e a Federação Portuguesa de Voleibol.

No spot da campanha é dado o exemplo por cinco crianças, que reproduzem tipos de discursos ouvidos àqueles/as que as acompanham:

  •     «Aprendi com o meu pai que o árbitro é ladrão e a mãe dele é uma prostituta»;
  •     «Aprendi com a minha mãe que os jogadores da outra equipa merecem morrer»;
  •     «Aprendi com o meu tio que ser um bom adepto é beber até cair»;
  •     «Aprendi com o meu padrinho que um jogador preto deve ser chamado de macaco»;
  •     «Aprendi com o meu avô que dizer palavrões faz parte do jogo».

Embora ficcionadas, estas palavras refletem muitas «falas» proferidas pelos/as acompanhantes de crianças e jovens nos locais de prática desportiva incentivando um discurso de ódio incompatível com os valores desportivos. Tendo as crianças uma forte tendência para imitar os comportamentos dos adultos que lhes servem de referência, cabe precisamente a estes últimos quebrar um potencial ciclo de perpetuação adotando atitudes consideradas como bons exemplos.

Só juntos/as, vamos conseguir:

- Contribuir para a erradicação de comportamentos desadequados, pouco éticos e, por vezes, violentos dos pais/encarregados de educação, no âmbito da prática desportiva nas camadas jovens;

- Incentivar boas práticas no acompanhamento de crianças e jovens enquanto estas desenvolvem atividades desportivas;

- Reforçar a importância dos valores do Desporto.

 

Divulgue, participe, não fique indiferente!

Todos/as fazemos parte do Jogo!

 

Materiais de campanha disponíveis aqui.

COMO PODEMOS AJUDAR?


SUBSCREVER NEWSLETTER

Newsletter subscrito com sucesso Não foi subscrever o Newsletter. Por favor tente mais tarde
logos-do-site

Utilizamos cookies no nosso site para lhe proporcionar a melhor experiência. Ao continuar a navegar, está a autorizar a nossa utilização destes cookies. No entanto, se pretender saber mais informações, nomeadamente como alterar as suas definições, consulte a nossa Politica.

document.head.appendChild(scriptFWTag ); var scriptTag = document.createElement("script"); scriptTag.src = "//s7.addthis.com/js/300/addthis_widget.js#pubid=ra-59fb2ffecd088018"; document.body.appendChild(scriptTag); // ]]>