Candidaturas abertas para entidades promotoras de «Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas» - Candidaturas abertas para entidades promotoras de «Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas»

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Candidaturas abertas para entidades promotoras de «Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas»

Promover a sustentabilidade ambiental e a aquisição de competências através da prática de voluntariado.

10/04/2023

Para este ano, o programa conta com um reforço de 1,5 milhões de euros e o apoio do IPDJ, do Fundo Ambiental e da Proteção Civil. Nas anteriores edições foram apoiados 1 400 projetos, executados por mais de 800 entidades e contabilizando cerca de 10 000 participações de voluntários/as jovens.

Podem candidatar-se à promoção de projetos no âmbito do Programa:

  • Entidades constantes do Registo Nacional das Organizações Não-Governamentais de Ambiente e Equiparadas;

  • Entidades constantes do Registo das Organizações de Produtores Florestais;

  • Associações de jovens inscritas no Registo Nacional do Associativismo Jovem;

  • Câmaras Municipais;

  • Juntas de Freguesia;

  • Corporação de Bombeiros;

  • Estabelecimentos públicos de ensino;

  • Estabelecimentos privados de ensino que cumpram o previsto na legislação enquadradora do voluntariado, nomeadamente o previsto na Lei n.º 71/98 de 3 de setembro;

  • Outras entidades, que prossigam objetivos abrangidos pela área de intervenção deste programa, mediante despacho do Conselho Diretivo do Instituto Português do Desporto e Juventude.

O programa destina-se a jovens entre os 14 e os 30 anos que estejam interessados em participar em atividades de voluntariado em áreas protegidas, parques naturais, reservas naturais, entre outras áreas de interesse ecológico. Os/as voluntários/as terão a oportunidade de contribuir para a promoção de boas práticas ambientais e de valorização do património natural e cultural, adquirindo novas competências pessoais e profissionais.

As atividades a desenvolver no âmbito do programa, são:

  • Sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, nomeadamente, reciclagem, reutilização, gestão ambiental, prevenção do desperdício alimentar e consumo sustentável;
  • Sensibilização da população para a proteção do litoral, em contexto de alterações climáticas e incentivando à monitorização das zonas costeiras, alertando designadamente para temas como resíduos, erosão costeira, ocupação das frentes marinhas e preservação dos ecossistemas dunares;
  • Sensibilização da população para a importância da participação pública nos processos de decisão ambiental;
  • Sensibilização da população para o papel das florestas na qualidade do ar e para a importância das árvores como barreira natural ao ruído;
  • Monitorização de rios e ribeiros como forma de recuperação das linhas de água, com vista à preservação dos recursos hídricos;
  • Sensibilização da comunidade para a preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas;
  • Inventariação e monitorização de espécies animais e vegetais em risco;
  • Inventariação, sinalização e manutenção de caminhos florestais e acessos a pontos de água;
  • Recuperação de caminhos de pé posto;
  • Limpeza e manutenção de parques de lazer;
  • Vigilância móvel, a pé ou em bicicleta, nas áreas definidas pelas entidades locais de coordenação;
  • Vigilância fixa nos postos de vigia;
  • Inventariação de áreas necessitadas de limpeza;
  • Apoio logístico aos centros de recuperação de animais selvagens;
  • Sensibilização de comunidades e população alvo para disseminação das mensagens de campanhas de prevenção de incêndios, como o uso correto do fogo, promoção de compostagem ou destruição dos sobrantes por métodos mecânicos e consciencialização do perigo de incêndios, por uso de maquinaria em dias quentes e secos;
  • Inventariação e monitorização de áreas florestais ardidas;
  • Atividades de reflorestação;
  • Atividades de controlo de espécies invasoras;
  • Outras atividades integradas nos objetivos do Programa que constem em regulamento.

O Estado reconhece o valor social do voluntariado, como expressão do exercício livre de uma cidadania ativa e solidária, pelo que o IPDJ legitima o voluntariado como espaço fundamental de aquisição de saberes, certificando, por isso, as atividades de voluntariado e permitindo que essa aquisição de saberes possa ser identificada pela sociedade como uma mais-valia para o enriquecimento pessoal e curricular dos/as jovens.

Saiba mais aqui. As candidaturas são submetidas na Plataforma dos Programas da Juventude 

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