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Mercado de trabalho no desporto

Paragem forçada numa trajetória de crescimento de 57,8%, entre 2011 e 2018.

07/05/2020

Em 2011, trabalhavam no setor do desporto, em Portugal, 23 883 pessoas. Este número subiu para 37 680, em 2018, o que significa mais 13 797 postos de trabalho nesse período, representando um crescimento de 57,8%.

Os resultados são do projecto «European Sector Skills Alliance for Sport and Physical Activity» (ESSA-Sport), recentemente divulgados, que em Portugal foi coordenado por uma equipa de docentes da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, em colaboração com o IPDJ e cujos principais resultados aparecem representados nesta infografia.

O estudo circunscrito à identificação das competências dos agentes desportivos e a sua adequação ao mercado de trabalho, teve como objetivos principais analisar e definir o mercado de trabalho do desporto, traçar as principais características, tendências e perspetivas do sector, bem como, a formação existente no sector.

O peso do emprego no desporto face ao emprego total, no país, no período em análise, passou de 0,54% para 0,82%, aproximando Portugal dos valores médios de referência dos 28 países da União Europeia (0,79% do peso do desporto no emprego total na Europa, em 2018, 0,70% em 2011). Registou-se, contudo, um aumento da percentagem de homens a trabalhar no desporto, de 51,3% para 55,8%, e uma diminuição desta percentagem nas mulheres, de 48,7% para 44,2%. Esta tendência de aumento da desigualdade de género no emprego no sector assinala-se, igualmente, nos valores médios na EU, com uma subida de 52,1% para 54,4% nos homens e descida de 47,9% para 45,6% nas mulheres.

Tendo havido uma diminuição do número de trabalhadores/as independentes no desporto, de 15,9% para 13,5% e tendo aumentado a percentagem de trabalhadores/as por conta de outrem (de 84,1% para 86,5%), verifica-se, no entanto, que houve um aumento do emprego a tempo parcial, de 21,5% para 26,8%, e uma diminuição do emprego a tempo integral diminuiu (78,5% para 73,2%).

O crescimento do emprego no desporto registado em Portugal terá sido principalmente impulsionado pelo aumento das profissões específicas do desporto (atletas e jogadores/as profissionais, treinadores/as, árbitros/juízes, instrutores/as de fitness e instrutores/as de atividades outdoor) que tiveram um aumento de 135,3%, passando de 8 129, em 2011, para 19 128, em 2018. Este crescimento médio na UE foi de 19,2%, bem abaixo dos valores no nosso país. Nestas profissões específicas do desporto, o peso das mulheres é ainda menor do que para todo o sector e também diminuiu de 37,9% para 31,8% no período em análise.

Em termos de idade podemos afirmar que é um sector jovem, estando grande parte dos/as trabalhadores/as em profissões específicas do desporto, no escalão etário dos 25 aos 49 anos (76,5%).

Comparativamente com as restantes profissões que trabalham no desporto, estas têm maior percentagem de trabalhadores/as com o ensino superior (48% e 55,0%, respetivamente), e menor com o ensino básico (21,3% e 14,5%).

Acompanhe outros resultados do projeto.

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